Alimento uma ansiedade furiosa. Quero entrar por ali dentro e matar o piloto, o copiloto e as assistentes de bordo, tomar nas mãos a aeronave, acelerar pelos ares até chegar a ti, abraçar-te robustamente.
Mas a aeromoça tem um olhar tão triste, uma exaustão elegante, parece querer abrir um dia uma padaria e esquecer os ventos alpinos e as mãos do capitão. Observo-a com carinho e fico bastante mais calmo.
Óptimo apontamento — cheio de emoção. Felizmente, foi publicado hoje e não ontem.